20 dezembro 2011

A VOCAÇÃO DE NATANAEL




Pe Alfredo Gonçalves, Carlista
Assessor das Pastorais Sociais

Natanael permanece uma figura um tanto quanto obscura nas páginas no Novo Testamento. No capítulo primeiro do Evangelho de João, além do mais, ele se revela meio desconfiado, descrente quanto à possibilidade de "sair coisa boa de Nazaré”.

10 dezembro 2011

AS 15 ORAÇÕES DE SANTA BRÍGIDA





Veja a explicação de como surgiu esta oração no final da página.

As orações são muito profundas e nos levam a uma ótima reflexão. Eu acrescentei, em vermelho, a Via Sacra e as orações de Sta. Faustina a Jesus Misericordioso

SANTA TERESA DE JESUS (OU DE ÁVILA)- biografia e 1 poesia

segunda-feira, 3 de outubro de 2011


NADA TE PERTURBE

Nada te perturbe,Nada te espante,
Tudo passa,
Deus não muda,

SANTA TERESINHA 01/10

10 agosto 2011

A INVEJA - PE. FERNANDO CARDOSO


19 de janeiro de 2012
Hoje o autor do Livro de Samuel toca uma tecla muito sensível para os tempos dele, e para os nossos também: a inveja. Saul matou mil, mas Davi matou dez mil. Assim cantavam, em coro, as jovens de Israel, diante da vitória de Davi sobre Golias. Mas este canto não agradou a Saul.

AMULETOS - PE. FERNANDO CARDOSO




Da liturgia de 12 de janeiro de 2012 

O texto do Livro primeiro de Samuel hoje (1ª SAMUEL 4,1-11) nos coloca diante de um campo de batalha: de um lado Israel, e de outro lado, os Filisteus, seus arqui-inimigos na Palestina.

27 julho 2011

IMITAÇÃO DE CRISTO-ÍNDICE

  LIVRO 01 AVISOS ÚTEIS PARA A VIDA ESPIRITUAL



LV-1 – CAPÍTULO 1 - desprezo das vaidades

LV-1 – CAPÍTULO 2 - humilde juízo de si mesmo

LV-1-CAPÍTULO 01

 LIVRO PRIMEIRO

AVISOS ÚTEIS PARA A VIDA ESPIRITUAL

CAPÍTULO 1

Da imitação de Cristo e desprezo de todas as vaidades do mundo

1. Quem me segue não anda nas trevas, diz o Senhor (Jo 8,12). 

LV-1-CAPÍTULO 02

 CAPITULO 2


Do humilde sentir de si mesmo

1. Todo homem tem desejo natural de saber; mas que aproveitará a ciência, sem o temor de Deus? 

LV-1-CAPÍTULO 03

 CAPITULO 3

Dos ensinamentos da verdade

1. Bem-aventurado aquele a quem a verdade por si mesma ensina, não por figuras e vozes que passam, mas como em si é. 

LV-1-CAPÍTULO 04

 CAPÍTULO 4

Da prudência nas ações

1. Não se há de dar crédito a toda palavra nem a qualquer impressão, mas cautelosa e naturalmente se deve, diante de Deus, ponderar as coisas. 

LV-1-CAPÍTULO 05

 CAPÍTULO 5

Da leitura das Sagradas Escrituras

1. Nas Sagradas Escrituras devemos buscar a verdade, e não a eloquência.

LV-1-CAPÍTULO 06

 CAPÍTULO 6

Das afeições desordenadas

1. Todas as vezes que o homem deseja alguma coisa desordenadamente, torna-se logo inquieto. 

LV-1-CAPÍTULO 07

 CAPÍTULO 7

Como se deve fugir à vã esperança e presunção

1. Insensato é quem põe sua esperança nos homens ou nas criaturas.

LV-1-CAPÍTULO 08

 CAPÍTULO 8 Como se deve evitar a excessiva familiaridade


1. Não abras teu coração a qualquer homem (Eclo 8,22); mas trata de teus negócios com o sábio e temente a Deus.

LV-1-CAPÍTULO 09

 CAPÍTULO 9

Da obediência e submissão

1. Grande coisa é viver na obediência, sob a direção de um superior, e não dispor da própria vontade. 

LV-1-CAPÍTULO 10

 CAPÍTULO 10

Como se devem evitar as conversas supérfluas

1. Evita, quanto puderes, o bulício dos homens, porque muito nos perturbam os negócios mundanos ainda quando tratados com reta intenção; pois bem depressa somos manchados e cativos da vaidade. 

LV-1-CAPÍTULO 11

 CAPÍTULO 11



Da paz e do zelo em aproveitar

1. Muita paz podíamos gozar, se não nos quiséssemos ocupar com os ditos e fatos alheios que não pertencem ao nosso cuidado. 

LV-1-CAPÍTULO 12

 CAPÍTULO 12

Da utilidade das adversidades

1. Bom é passarmos algumas vezes por aflições e contrariedades, porque frequentemente fazem o homem refletir, lembrando-lhe que vive no desterro e, portanto, não deve pôr sua esperança em coisas alguma do mundo. 

LV-1-CAPÍTULO 13

 CAPÍTULO 13

Como se há de resistir às tentações

1. Enquanto vivemos neste mundo, não podemos estar sem trabalhos e tentações. 

LV-1-CAPÍTULO 14

 CAPÍTULO 14

Como se deve evitar o juízo temerário

1. Relanceia sobre ti o olhar e guarda-te de julgar as ações alheias.

LV-1-CAPÍTULO 15

 CAPÍTULO 15

Das obras feitas com caridade

1. Por nenhuma coisa do mundo, nem por amor de pessoa alguma, se deve praticar qualquer mal; mas, em prol de algum necessitado, pode-se, às vezes, omitir uma boa obra, ou trocá-la por outra melhor. 

LV-1-CAPÍTULO 16

 CAPÍTULO 16

Do sofrer os defeitos dos outros

1. Aquilo que o homem não pode emendar em si mesmo ou nos demais, deve-o tolerar com paciência, até que Deus disponha de outro modo.

LV-1-CAPÍTULO 17

 CAPITULO 17

Da vida monástica

1. Aprende a abnegar-te em muitas coisas, se queres ter paz e concórdia com os outros.

LV-1-CAPÍTULO 18

 CAPÍTULO 18

Dos exemplos dos Santos Padres

1. Contempla os salutares exemplos dos Santos Padres, nos quais brilhou a verdadeira perfeição religiosa, e verás quão pouco ou quase nada é o que fazemos. 

LV-1-CAPÍTULO 19

 CAPÍTULO 19

Dos exercícios do bom religioso

1. A vida do bom religioso deve ser ornada de todas as virtudes, para que corresponda o interior ao que por fora veem os homens; e com razão, ainda mais perfeito deve ser no interior do que por fora parece, pois lá penetra o olhar perscrutador de Deus, a quem devemos suma reverência, em qualquer lugar onde estivermos, e em cuja presença devemos andar com pureza Angélica. 

LV-1-CAPÍTULO 20

 CAPÍTULO 20

Do amor à solidão e ao silêncio

1. Procura tempo oportuno para cuidar de ti e relembra a miúdo os benefícios de Deus. 

LV-1-CAPÍTULO 21

 CAPÍTULO 21

Da compunção do coração

1. Se queres fazer algum progresso, conserva-te no temor de Deus e não busques demasiada liberdade; refreia, antes, todos os teus sentidos com a disciplina e não te entregues à vã alegria. 

LV-1-CAPÍTULO 22

 CAPÍTULO 22

Da consideração da miséria humana

1. Miserável serás, onde quer que estejas e para onde quer que te voltes, se não te voltares para Deus. 

LV-1-CAPÍTULO 23

 CAPÍTULO 23 Da meditação da morte


1. Mui depressa chegará teu fim neste mundo; vê, pois, como te preparas: hoje está vivo o homem, e amanhã já não existe. 

LV-1-CAPÍTULO 24

 CAPÍTULO 24

Do juízo e das penas dos pecadores

1. Em todas as coisas olha o fim, e de que sorte estarás diante do severo Juiz a quem nada é oculto, que não se deixa aplacar com dádivas, nem aceita desculpas, mas que julgará segundo a justiça.

LV-1-CAPÍTULO 25

 CAPÍTULO 25

Da diligente emenda de toda a nossa vida

1. Sê vigilante e diligente no serviço de Deus, e pergunta-te a miúdo: a que vieste, para que deixaste o mundo? 

27 junho 2011

LV-2-CAPÍTULO 01

 LIVRO SEGUNDO

EXORTAÇÕES À VIDA INTERIOR

CAPÍTULO 1
Da vida interior

1. "O reino de Deus está dentro de vós", diz o Senhor (Lc 17,21). 

LV-2-CAPÍTULO 02

 CAPÍTULO 2

Da humilde submissão

1.Não te importes muito de saber quem seja por ti ou contra ti; mas trata e procura que Deus seja contigo em tudo que fizeres. 

LV-2-CAPÍTULO 03

 CAPÍTULO 3

Do homem bom e pacífico

1. Primeiro conserva-te em paz, e depois poderás pacificar os outros. 

LV-2-CAPÍTULO 04

 CAPÍTULO 4

Da mente pura e da intenção simples

1. Com duas asas se levanta o homem acima das coisas terrenas: simplicidade e pureza. 

LV-2-CAPÍTULO 05

 CAPÍTULO 5

Da consideração de si mesmo

1. Não podemos confiar muito em nós, porque frequentemente nos faltam a graça e o critério. 

LV-2-CAPÍTULO 06

 CAPÍTULO 6

Da alegria da boa consciência

1. A glória do homem virtuoso é o testemunho da boa consciência. 

LV-2-CAPÍTULO 07

 CAPÍTULO 7

Do amor de Jesus sobre todas a coisas

1. Bem-aventurado aquele que compreende o que seja amar a Jesus e desprezar-se a si por amor de Jesus. 

LV-2-CAPÍTULO 08

 CAPÍTULO 8

Da familiar amizade com Jesus

1. Quando Jesus está presente, tudo é suave e nada parece dificultoso; mas, quando Jesus está ausente, tudo se torna penoso. 

LV-2-CAPÍTULO 09

 CAPÍTULO 9

Da privação de toda consolação

1. Não é dificultoso desprezar as consolações humanas, quando gozamos das divinas. 

LV-2-CAPITULO 10

 CAPÍTULO 10

Do agradecimento pela graça de Deus

1. Para que buscas repouso se nascestes para o trabalho? 

LV-2-CAPÍTULO 11

 CAPÍTULO 11

Quão poucos são os que amam a cruz de Jesus

1. Muitos encontram Jesus agora apreciadores de seu reino celestial; mas poucos que queiram levar a sua cruz. 

LV-2-CAPÍTULO 12

 CAPÍTULO 12

Da estrada real da santa cruz

1. A muitos parece dura esta palavra: Renuncia a ti mesmo, toma a tua cruz e segue a Jesus Cristo (Mt 16,24). 

29 maio 2011

LV-3-CAPÍTULO 01

 LIVRO TERCEIRO

DA CONSOLAÇÃO INTERIOR

CAPÍTULO 1
Da comunicação íntima de Cristo com a alma fiel


1. ALMA FIEL: Ouvirei o que em mim disser o Senhor meu Deus (Sl 84,9). 

LV-3-CAPÍTULO 02

 CAPÍTULO 2

Que a verdade fala dentro de nós, sem estrépito de palavras

LV-3-CAPITULO 03

 CAPÍTULO 3



Como as palavras de Deus devem ser ouvidas com humildade e como muitos não as ponderam


1. Jesus: Ouve, filho, as minhas palavras, palavras suavíssimas que excedem toda a ciência dos filósofos e sábios deste mundo. 

LV-3-CAPÍTULO 04

 CAPÍTULO 4

Que devemos andar perante Deus em verdade e humildade

1. Jesus: Filho, anda diante de mim em verdade e procura-me sempre com simplicidade de coração. 

LV-3-CAPÍTULO 05

 CAPÍTULO 5

Dos admiráveis efeitos do amor divino

1. A alma: Bendigo-vos, Pai celestial, Pai de meu Senhor Jesus Cristo, por vos terdes dignado lembrar-vos de mim, pobre criatura. 

LV-3-CAPÍTULO 06

 CAPÍTULO 6

Da prova do verdadeiro amor

1. Jesus: Filho, não és ainda forte nem prudente no amor. - 

A alma: Por que, Senhor? 

LV-3-CAPÍTULO 07

 CAPÍTULO 7

Como se há de ocultar a graça sob a guarda da humildade

1. Jesus: Filho, muito útil e seguro te é encobrir a graça da devoção, sem te desvaneceres ou te preocupares muito com ela; convindo antes desprezar-te a ti mesmo e temer que não sejas digno da graça recebida. 

LV-3-CAPÍTULO 08

 CAPÍTULO 8

Da vil estima de si próprio ante os olhos de Deus

1. A alma: Ao meu Senhor falarei, ainda que seja pó e cinza (Gn 18,27). 

LV-3-CAPÍTULO 09

 

CAPÍTULO 9
Tudo se deve referir a Deus como ao fim último

1. Jesus: Filho, eu devo ser o teu supremo e último fim, se desejas ser verdadeiramente feliz.

LV-3-CAPÍTULO 10

 CAPÍTULO 10 Como, desprezando o mundo, é doce servir a Deus


1. A alma: De novo, Senhor, vos falarei, e não me calarei; direi aos ouvidos de meu Deus, meu Senhor e meu Rei, que está nas alturas: 

LV-3-CAPÍTULO 11

 CAPÍTULO 11

Como devemos examinar e moderar os desejos do coração

1. Jesus: Filho, muitas coisas deves ainda aprender, que não sabes bem.

LV-3-CAPÍTULO 12

 CAPÍTULO 12

Da escola da paciência e luta contra as concupiscências

1. A alma: Deus e Senhor meu, pelo que vejo, a paciência me é muito necessária; pois são muitas as contrariedades desta vida. 

LV-3-CAPÍTULO 13

 CAPÍTULO 13

Da obediência e humilde sujeição, a exemplo de Jesus Cristo

1. Filho, quem procura subtrair-te à obediência aparta-se também da graça; e quem procura favores particulares perde os comuns. 

28 maio 2011

LV-3-CAPÍTULO 14

 CAPÍTULO 14

Que se devem considerar os altos juízos de Deus, para não nos desvanecermos na prosperidade

1. Trovejam sobre mim, Senhor, vossos juízos, temem e tremem meus ossos abalados e minha alma fica de todo espavorida. 

LV-3-CAPÍTULO 15

 CAPÍTULO 15

Como se deve haver e falar cada um em seus desejos

1. Jesus: Filho, dize assim em todas as coisas: Senhor, se for do vosso agrado, faça-se isto assim. 

LV-3-CAPÍTULO 16

 CAPÍTULO 16

Que só em Deus se há de buscar a verdadeira consolação

1. Tudo que posso desejar ou procurar para meu consolo não o espero nesta vida, mas na futura, porque ainda que eu tivesse todas as consolações do mundo e pudesse fruir todas as suas delícias, certo é que não poderiam durar muito tempo. 

LV-3-CAPÍTULO 17

 CAPÍTULO 17

Que todo o nosso cuidado devemos entregar a Deus

1. Jesus: Filho, deixa-me fazer contigo o que quero; eu sei o que te convém. 

LV-3-CAPÍTULO 18

 CAPÍTULO 18

Como, a exemplo de Cristo, se hão de sofrer com igualdade de ânimo as misérias temporais

1. Jesus: Filho, desci do céu para tua salvação; tomei tuas misérias, não levado pela necessidade, mas pelo amor, para ensinar-te a paciência e a suportar com resignação as misérias temporais. 

LV-3-CAPÍTULO 19

 CAPÍTULO 19

Do sofrimento das injúrias e quem é provado verdadeiro paciente

1. Jesus: Filho, que é o que estás dizendo? 

LV-3-CAPÍTULO 20

 CAPÍTULO 20

Da confissão da própria fraqueza, e das misérias desta vida

1. A alma: Confesso contra mim mesmo minha maldade (Sl 31,5), confesso, Senhor, minha fraqueza. 

LV-3-CAPÍTULO 21

 CAPÍTULO 21

Como se deve descansar em Deus sobre todos os bens e dons

1. A alma: Ó minha alma, em tudo e acima de tudo descansa sempre no Senhor, porque ele é o eterno repouso dos santos. 

LV-3-CAPÍTULO 22

 CAPÍTULO 22

Da recordação dos inumeráveis benefícios de Deus

1. A alma: Abri, Senhor, meu coração à vossa lei, e ensinai-me o caminho de vossos preceitos. 

LV-3-CAPÍTULO 23

 CAPÍTULO 23

Das quatro coisas que produzem grande paz

1. Jesus: Filho, vou agora te ensinar o caminho da paz e da verdadeira liberdade.

LV-3-CAPÍTULO 24

 CAPÍTULO 24

Como se deve evitar a curiosa inquirição da vida alheia

1. Jesus: Filho, não sejais curioso, nem te preocupes com cuidados inúteis. 

LV-3-CAPÍTULO 25

 CAPÍTULO 25

Em que consiste a firme paz do coração e o verdadeiro aproveitamento

1. Jesus: Filho, eu disse a meus discípulos: Eu vos deixo a paz; dou-vos a minha paz; não vo-la dou como a dá o mundo (Jo 14,27). 

LV-3-CAPÍTULO 26

 CAPÍTULO 26

Excelência da liberdade espiritual, à qual se chega antes pela oração humilde que pela leitura

1. A alma: Senhor, é próprio do varão perfeito: nunca perder de vista as coisas celestiais, e passar pelos mil cuidados, como que sem cuidado, não por indolência, mas por um privilégio duma alma livre, que não se apega, com desordenado afeto, a criatura alguma.

LV-3-CAPÍTULO 27

 CAPÍTULO 27 Como o amor-próprio afasta no máximo grau do sumo bem


1. Jesus: Filho, cumpre que dês tudo por tudo, sem reservar-te a ti mesmo. 

LV-3-CAPÍTULO 28

 CAPÍTULO 28

Contra as línguas maldizentes

1. Filho, não te aflijas se alguém fizer de ti mau conceito ou disser coisas que não gostas de ouvir. 

27 maio 2011

LV-3-CAPÍTULO 29

 CAPÍTULO 29

Como, durante a tribulação, devemos invocar a Deus e bendizê-lo

1. A alma: Senhor, bendito seja para sempre o vosso nome! 

LV-3-CAPÍTULO 30

 CAPÍTULO 30

Como se há de pedir o auxílio divino e confiar para recuperar a graça

1. Jesus: Filho, eu sou o Senhor, que te conforta no dia da tribulação (Na 1,7). 

LV-3-CAPÍTULO 31

CAPÍTULO 31
Do desprezo de toda criatura, para que se possa achar o Criador

1. A alma: Senhor, muita graça ainda me é necessária para chegar a tal ponto, que nenhum homem nem criatura alguma me possa estorvar. 

LV-3-CAPÍTULO 32

 CAPÍTULO 32

Da abnegação de si mesmo e abdicação de toda cobiça

1. Jesus: Filho, não podes gozar perfeita liberdade, enquanto não renunciares inteiramente a ti mesmo. 

LV-3-CAPÍTULO 33

 CAPÍTULO 33

Da instabilidade do coração e que a intenção final se há de dirigir a Deus

1. Jesus: Filho, não te fies nos teus afetos atuais, que depressa em outros se mudarão. 

LV-3-CAPÍTULO 34

 CAPÍTULO 34

Como Deus é delicioso em tudo e sobretudo a quem o ama

1. A alma: Vós sois meu Deus e meu tudo!

LV-3-CAPÍTULO 35

 CAPÍTULO 35

Como nesta vida não há segurança contra a tentação

1. Jesus: Filho, nunca estarás seguro nesta vida, mas, enquanto viveres, terás necessidade de armas espirituais. 

LV-3-CAPÍTULO 36

 CAPÍTULO 36

Contra os juízos dos homens

1. Jesus: Filho põe tua confiança em Deus e não temas os juízos humanos, enquanto tua consciência te der testemunho da tua piedade e inocência. 

LV-3-CAPÍTULO 37

 CAPÍTULO 37

Da pura e completa renúncia de si mesmo para obter liberdade de coração

1. Jesus: Filho, deixa-te a ti, e achar-me-ás a mim. Despe tua vontade e teu amor-próprio, e sempre tirarás lucro.

LV-3-CAPÍTULO 38

 CAPÍTULO 38

Do bom procedimento exterior, e do recurso a Deus nos perigos

1. Jesus: Filho, nisto deves empenhar toda a diligência, que em todo lugar, ação ou ocupação exterior estejas interiormente livre e senhor de ti mesmo, dominando todas as coisas, e a nenhuma sujeito. 

LV-3-CAPÍTULO 39

 CAPÍTULO 39

Que o homem não seja impaciente nos seus negócios

1. Jesus: Filho, confia-me sempre teus negócios, eu disporei tudo bem a seu tempo. 

LV-3-CAPÍTULO 40

 CAPÍTULO 40

Que o homem por si mesmo nada tem de bom e de nada se pode gloriar

1. A alma: Senhor, que é o homem, para que vos lembreis dele, ou o filho do homem, para que o visiteis? (Sl 8,5). 

LV-3-CAPÍTULO 41

 CAPÍTULO 41

Do desprezo de toda honra temporal

1. Jesus: Filho, não te entristeças por veres os outros honrados e exaltados, ao passo que tu és desprezado e humilhado. 

LV-3-CAPÍTULO 42

 CAPÍTULO 42

Como não se deve procurar a paz nos homens

1. Jesus: Filho se puseres tua paz em alguma pessoa, por conviver contigo e ser de teu parecer, achar-te-ás inconstante e embaraçado. 

LV-3-CAPÍTULO 43

 CAPÍTULO 43

Contra a vã ciência do século

1. Jesus: Não te deixes cativar pela elegância e sutileza dos dizeres humanos, porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas na virtude (1 Cor 2,4). 

LV-3-CAPÍTULO 44

 CAPÍTULO 44

Que se não devem tomar a peito as coisas exteriores

1. Jesus: Filho, convém fazeres-te ignorante em muitas coisas, e reputares-te como que morto sobre a terra, para que todo o mundo te esteja crucificado. 

LV-3-CAPÍTULO 45

 CAPÍTULO 45

Que se não deve dar crédito a todos, e quão facilmente faltamos nas palavras

1. Socorrei-nos, Senhor, na tribulação, porque é vão o auxílio humano (Sl 59,3). 

LV-3-CAPÍTULO 46

 CAPÍTULO 46

Da confiança que havemos de ter em Deus quando se nos dizem palavras afrontosas

1. Jesus: Filho conserva-te firme e espera em mim, pois palavras são palavras; ferem os ares, mas não quebram a pedra. 

LV-3-CAPÍTULO 47

 CAPÍTULO 47

Que todas as coisas graves se devem suportar pela vida eterna

1. Jesus: Filho não te deixes quebrantar pelos trabalhos empreendidos por meu amor, nem desanimes nas tribulações; mas em tudo que te suceder, te consolem e fortifiquem minhas promessas. 

LV-3-CAPÍTULO 48

 CAPÍTULO 48

Do dia da eternidade e das angústias desta vida

1. Ó mansão beatíssima da celestial cidade! 

LV-3-CAPÍTULO 49

CAPÍTULO 49
Do desejo da vida eterna e quantos bens estão prometidos aos que combatem

1. Jesus: Filho, quando sentires que o céu te inspira saudades da bem-aventurança e o desejo de deixar o tabernáculo do corpo para contemplar minha glória sem sombra de mudanças, alarga o teu coração e recebe esta santa inspiração com todo afeto. 

Dá muitas graças à Bondade soberana, que usa de tanta liberdade para contigo, com tanta clemência te visita, tanto te anima, tão poderosamente te levanta, para que teu próprio peso não te arraste para as coisas terrenas. 

Pois isto não te vem por teus pensamentos ou esforços, mas só pela mercê da graça celeste e do beneplácito divino para que te adiantes nas virtudes, sobretudo na humildade, e te prepares para futuras pelejas; para que te entregues a mim com todo o afeto do teu coração e me sirvas com ardente amor.

2. Filho, muitas vezes arde o fogo, mas não sobe a chama sem fumo. 

Assim também os desejos de alguns se abrasam  pelas coisas celestiais, e, contudo, não estão livres da tentação e dos afetos carnais. 

Por isso não fazem unicamente pela glória de Deus o que, aliás, com tanto desejo lhe pedem. 

Tal é também muitas vezes teu desejo, que manifestastes com tanta ansiedade; pois não é puro nem perfeito o que está contaminado de algum interesse próprio.

3. Pede-me, não o que te é agradável e cômodo, senão o que a mim me é aceito e honroso; pois, se julgares retamente, deves preferir minha lei a todos os teus desejos e cumpri-la. 

Conheço teus desejos e ouvi teus freqüentes gemidos. 

Quiseras já agora estar na gloriosa liberdade dos filhos de Deus, já te deleita o pensamento da morada eterna, na pátria celestial repleta de gozo; - mas não é ainda chegada essa hora, outro é o tempo atual, tempo de guerra, trabalho e provação. 

Desejas gozar a plenitude do Sumo Bem, mas por enquanto ainda não o podes conseguir. Sou eu esse Bem supremo; espera-me, diz o Senhor, até que venha o reino de Deus.

4. Hás de passar ainda por muitas provações na terra e ser exercitado em muitas coisas. 

Consolações se te darão de vez em quando, mas plena satisfação não podes receber. 

Esforça-te, pois, e tem coragem, para fazer e sofrer o que repugna à natureza. 

Importa que te revistas do homem novo e te transformes em outro homem. 

Cumpre-te fazer muitas vezes o que não queres e deixar o que queres. 

O que agrada aos outros terá bom sucesso; o que te agrada não se fará. 

O que os outros dizem está atendido; o que tu dizes será desprezado. Pedirão os outros e receberão; tu pedirás, e não alcançarás.

5. Serão grandes os outros na boca dos homens; mas de ti nem se dirá palavra. 

Os outros serão encarregados de diversas comissões, e tu não serás julgado capaz de coisa alguma. 

Com isto se contristará, às vezes, a natureza; mas  muito ganharás, se o sofreres calado. 

Nessas e noutras coisas semelhantes costuma ser aprovado o servo fiel do Senhor, para ver como sabe negar-se e mortificar em tudo. 

Dificilmente haverá coisa em que mais te seja preciso morrer a ti mesmo, do que em ver e sofrer o que é contrário à tua vontade, mormente quando te mandam fazer coisas que te parecem inúteis ou desarrazoadas. 

E porque não ousas resistir à autoridade do superior, sob cujo governo estás, duro te parece andar à vontade de outrem e deixar de todo o teu próprio parecer.

6. Mas considera, filho, o fruto destes trabalhos, o fim breve e o prêmio excessivamente grande, e não te serão molestos, mas acharás neles consolo para teus sofrimentos. 

Pois, por um pequeno desejo que agora sacrificas, tua vontade será sempre satisfeita no céu onde acharás tudo que quiseres, tudo o que podes desejar. 

Ali possuirás todo o bem, sem medo de o perder. 

Ali tua vontade, sempre unida com a minha, nada desejará fora de mim, nada que te seja próprio. 

Ali ninguém te fará oposição ou de ti se queixará, ninguém te causará estorvo ou contrariedades; antes, tudo quanto desejares já estará presente, para preencher e satisfazer plenamente todos os teus desejos. 

Ali te darei a glória pela injúria padecida, uma túnica de honra pela tristeza, e, pela escolha do ínfimo lugar, um trono em meu reino para sempre. 

Ali brilhará o fruto da obediência, alegrar-se-á a austera penitência e será gloriosamente coroada a sujeição humilde.

7. Sujeita-te, pois, agora, humildemente à vontade de todos, sem te importar quem foi que tal disse ou mandou. 

Mas cuida muito em acolher de bom grado qualquer pedido ou aceno, seja de teu superior, ou embora de teu igual ou inferior, e trata de o cumprir com sincera vontade. 

Busque um isto, outro aquilo; glorie-se este numa coisa, aquele em outra, e receba mil louvores; tu, porém, não te deleites numa nem noutra coisa, mas só no desprezo de ti mesmo e na minha vontade e glória. 

Este deve ser o teu desejo: que tanto na vida como na morte Deus seja sempre por ti glorificado.

LV-3-CAPÍTULO 50

 CAPÍTULO 50

Como o homem angustiado se deve entregar nas mãos de Deus

1. Senhor Deus, Pai santo! Bendito sejais agora e sempre; porque como quisestes assim se fez, e bom é quanto fazeis. 

LV-3-CAPÍTULO 51

 

CAPÍTULO 51
Que devemos praticar as obras humildes quando somos incapazes para as mais altas

1. Jesus: Filho, não podes conservar-te sempre no desejo fervoroso de todas as virtudes, nem perseverar no mais alto grau de contemplação; mas às vezes te é necessário, por causa de tua natureza viciada, descer a coisas humildes e carregar, em que te pese, o fardo desta vida corruptível. 

LV-3-CAPÍTULO 52

 CAPÍTULO 52

Que o homem se não repute digno de consolação, mas merecedor de castigo

1. A alma: Senhor, eu não sou digno da vossa consolação, nem de visita alguma espiritual, e por isso me tratais com justiça, quando me deixais pobre e desconsolado. 

LV-3-CAPÍTULO 53

 CAPÍTULO 53

Que a graça de Deus não se comunica aos que gostam das coisas terrenas

1. Jesus: Filho, preciosa é a minha graça; não sofre mistura de coisas estranhas, nem de consolações terrenas. 

26 maio 2011

LV-3-CAPÍTULO 54

CAPÍTULO 54

Dos diversos movimentos da natureza e da graça


1. Jesus: Filho, observa com diligência os movimentos da natureza e da graça: pois são muito opostos uns aos outros e tão sutis que só a custo podem ser discernidos, mesmo por um homem espiritual e interiormente iluminado.

LV-3–CAPÍTULO 55


CAPÍTULO 55

Da corrupção da natureza e da eficácia da graça divina

1. A alma: Senhor, meu Deus, que me criastes à vossa imagem e semelhança, concedei-me a graça que declarastes ser tão importante e necessária para a salvação: que eu vença minha péssima natureza, que me arrasta ao pecado e à perdição.

LV-3-CAPÍTULO 56

CAPÍTULO 56

Que devemos renunciar a nós mesmos e seguir a Cristo pela cruz

21 maio 2011

LV-3-CAPÍTULO 57

CAPÍTULO 57

Que o homem não se desanime em demasia, quando cai em algumas faltas


1. Jesus: Filho, mais me agradam a paciência e humildade nos reveses que a muita consolação e fervor nas prosperidades.

LV-3-CAPÍTULO 58

CAPÍTULO 58

Que não devemos escrutar as coisas mais altas e os ocultos juízos de Deus


1. Jesus: Filho, guarda-te de disputar sobre assuntos altos e os ocultos juízos de Deus; não queiras investigar por que este é deixado em tal estado, aquele elevado a tanta graça, este tão oprimido, aquele tão exaltado.

LV-3-CAPÍTULO 59

CAPÍTULO 59

Que só em Deus devemos firmar toda esperança e confiança


1. A alma: Senhor, que confiança posso eu ter nesta vida ou qual é minha maior consolação de tudo quanto existe debaixo do sol?


Não o sois vós, Senhor, Deus meu, cuja misericórdia é infinita?


Onde me achei bem sem vós, ou quando passei mal, estando vós presente?


Antes quero ser pobre por vós, que rico sem vós. Prefiro peregrinar convosco na terra, que sem vós possuir o céu.


Onde vós estais, aí está o céu; e lá existe a morte e o inferno, onde vós não estais.


Vós sois o alvo de meus desejos, por isso por vós devo gemer, clamar e orar.


Em ninguém, finalmente, posso plenamente confiar que me dê auxílio oportuno em minhas necessidades, senão em vós só, meu Deus.


Vós sois minha esperança, vós minha confiança, vós meu consolador fidelíssimo em todas as coisas.


2. "Todos buscam os seus interesses" (Flp 2,210; vós, porém, só tendes em vista minha salvação e aproveitamento, e tudo converteis em bem para mim.


Ainda quando me sujeitais a várias tentações e adversidades, tudo isso ordenais para meu proveito, pois de mil modos costumais provar os vossos amigos.


E nessas provações não menos vos devo amar e louvar, como se me enchêsseis de celestiais consolações.


3. Em vós, portanto, Senhor meu Deus, é que ponho toda a minha esperança e refúgio; a vós entrego todas as minhas tribulações e angústias; porque tudo quanto vejo fora de vós acho fraco e inconstante.


Nada me aproveitam os muitos amigos, nem me poderão ajudar os homens, nem os prudentes conselheiros me darão conselho útil, nem os livros dos sábios me poderão consolar, nem qualquer tesouro precioso me poderá salvar, nem algum retiro delicioso me proteger, se vós mesmo não me assistis, ajudais, confortais, consolais, instruís e defendeis.


4. Pois tudo que parece próprio para alcançar a paz e a felicidade nada é sem vós, nem pode trazer-nos a verdadeira felicidade.


Vós sois, pois, o remate de todos os bens, a plenitude da vida, o abismo da ciência; esperar em vós acima de tudo é a maior das consolações dos vossos servos.
A ti, Senhor, levanto os meus olhos, em vós confio, Deus meu, Pai de misericórdia!


Abençoai e santificai minha alma com a bênção celestial para que seja vossa santa morada, o trono de vossa eterna glória, e nada se encontre nesse tempo da vossa divindade que possa ofender os olhos de vossa majestade.


Olhai para mim segundo a grandeza de vossa bondade e a multidão de vossas misericórdias e ouvi a oração do vosso pobre servo desterrado tão longe, na sombria região da morte.


Protegei e conservai a alma do vosso mísero servo entre os muitos perigos desta vida corruptível, e com a assistência de vossa graça guiai-o pelo caminho da paz à pátria da perpétua claridade. Amém.

21 abril 2011

LV-4-CAPÍTULO 01

LIVRO QUARTO

DO SACRAMENTO DO ALTAR

Devota exortação à sagrada comunhão

Voz de Cristo

Vinde a mim todos que penais e estais sobrecarregados, e eu vos aliviarei, diz o Senhor (Mt 11,78).

LV-4-CAPÍTULO 02

CAPÍTULO 2

Como neste Sacramento se mostra ao homem a grande bondade e caridade de Deus


A Voz do discípulo


1. Confiado, Senhor, na vossa bondade e grande misericórdia, a vós me chego, qual enfermo ao médico, faminto e sequioso à fonte da vida, indigente ao Rei do céu, servo ao Senhor, criatura ao Criador, desconsolado ao meu piedoso Consolador.

LV-4-CAPÍTULO 03

CAPÍTULO 3

 Da utilidade da comunhão frequente
Voz do discípulo

1. Eis que venho a vós, Senhor, para aproveitar-me de vossa munificência, e deliciar-me neste sagrado banquete, "que vós, Deus meu, preparastes, na vossa ternura, para o pobre" (Sl 67,11).

LV-4-CAPÍTULO 04

CAPÍTULO 4

Dos admiráveis frutos colhidos pelos que comungam devotamente

1. Senhor, meu Deus! Preveni vosso servo com as bênçãos de vossa doçura, para que mereça digna e devotamente chegar-me a vosso augusto Sacramento.

LV-4-CAPÍTULO 05

CAPÍTULO 5
Da dignidade do Sacramento e do estado sacerdotal

Voz do Amado

1. Ainda que tiveras a pureza dos anjos e a santidade de São João Batista, não serias digno de receber ou administrar este Sacramento.

LV-4-CAPÍTULO 06

CAPÍTULO 6

Pergunta concernente ao exercício antes da comunhão


Voz do discípulo


1. Senhor, quando considero vossa dignidade e minha baixeza, tremo de medo e me envergonho diante de mim mesmo.

LV-4-CAPÍTULO 07

CAPÍTULO 7
Do exame da própria consciência e propósito de emenda

A Voz do Amado

1. Antes de tudo cumpre ao sacerdote de Deus, para celebrar, administrar e receber este Sacramento, que se aproxime com grandíssima humildade de coração e profundo respeito, com viva fé e piedosa intenção de honrar a Deus.

LV-4-CAPÍTULO 08


CAPÍTULO 8

Da oblação de Cristo na cruz e da própria resignação


Voz do Amado


1. Assim como eu a mim mesmo ofereci espontaneamente ao Pai eterno, com os braços estendidos e o corpo nu, de modo que nada restasse em mim que não fosse oferecido em sacrifício de reconciliação divina: assim também deves tu de coração oferecer-te voluntariamente a mim todos os dias na Santa Missa, em oblação pura e santa, com todas as tuas potências e afetos.

LV-4-CAPÍTULO 09

CAPÍTULO 9

Que devemos com tudo quanto é nosso oferecer-nos a Deus, e orar por todos


Voz do discípulo


1. Senhor, vosso é tudo quanto existe no céu e na terra. Desejo oferecer-me a vós em oblação voluntária e ser vosso para sempre.

LV-4-CAPÍTULO 10

CAPÍTULO 10

Que não se deve deixar por leve motivo a sagrada comunhão


Voz do Amado


1. A miúdo deves recorrer à fonte da graça e divina misericórdia, à fonte de bondade e de toda pureza, para que possas ser curado de tuas paixões e vícios, e merecer ficar mais forte e vigilante contra todas as tentações e enganos do demônio.

LV-4-CAPÍTULO 11

CAPÍTULO 11

Que o corpo de Cristo e a Sagrada Escritura são sumamente necessários à alma fiel Voz do discípulo

1. Ó dulcíssimo Senhor Jesus, quão grande é a doçura de uma alma devota que toma parte no vosso banquete, no qual outro manjar não há que se lhe ofereça, senão vós mesmo, seu único amado, suprema aspiração de todos os desejos de seu coração!